—VOCÊ NÃO VAI ACREDITAR NA ESTRELA MAIS ANTIGA DO UNIVERSO—
No final do mês de
Janeiro deste ano, astrônomos internacionais anunciaram a descoberta da estrela
mais antiga conhecida pela ciência e mais, descobriu-se que o sistema estelar
onde ela se localiza contém cinco planetas do tamanho da Terra que a orbitam de
forma...”diferente”. Veja a seguir:
A estrela de 11,2
bilhões de anos e foi batizada de Kepler -444 devido à famosa sonda Kepler,
construída para explorar novos mundos universo afora. O estranho é que este
sistema possui cinco planetas com órbitas bem compactas, como a imagem acima sugere, ele também é duas
vezes e meia mais velho que o nosso Sistema Solar (4,5 bilhões de anos).
Em apenas seis
dias os planetas orbitam a estrela Kepler-444, a uma distância dez vezes menor
do que a Terra em relação ao Sol o que os torna quentes demais para um alien
morar. A estrela está a 117 anos-luz da Terra.
"Nunca
vimos algo assim. É uma estrela muito velha e seu grande número de pequenos
planetas a torna muito especial", afirmou o coautor da descoberta, Daniel
Huber, da Universidade de Sydney.
"É extraordinário que um sistema tão antigo e com planetas do tamanho da Terra tenha se formado quando o Universo estava nascendo, com um quinto de sua atual idade", acrescentou.
"É extraordinário que um sistema tão antigo e com planetas do tamanho da Terra tenha se formado quando o Universo estava nascendo, com um quinto de sua atual idade", acrescentou.
MAS
COMO ELES FAZEM ESSES ESTUDOS?
Os astrônomos
podem medir a idade de um planeta distante usando uma técnica chamada de
asterosismologia, que mede as oscilações da estrela causadas pelas ondas
sonoras em seu interior. Essas ondas causam pequenos pulsos no brilho da
estrela, que podem ser analisados para medir seu diâmetro, massa e idade.
Steve
Kawaler, professor de astronomia da Universidade do Iowa, explicou que esta
estrela é muito brilhante e pode ser facilmente vista com telescópios.
"Sabemos que
planetas do tamanho da Terra foram formados ao longo dos 13,8 bilhões de anos
da história do Universo", afirmou, por sua vez, Tiago Campante, da
Universidade de Birmingham.
"Isso cria condições para a existência de vida antiga na galáxia", concluiu.
"Isso cria condições para a existência de vida antiga na galáxia", concluiu.
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